INFERTILIDADE


Para a maioria dos casais, a possibilidade de engravidar de forma natural é muito boa ocorrendo segundo cálculos estatísticos e epidemiológicos, em 93% dos casos, considerando um período de até 12 meses de vida sexual ativa e sem contracepção. Nesse cenário, a chance de um casal em idade reprodutiva obter a gestação, tendo relação sexual no período fértil, é de 18 a 20% ao mês.

No entanto, um em cada cinco ou seis casais terá dificuldades para conceber. Assim, após um ano de tentativas, as causas da infertilidade devem ser avaliadas por especialistas e as chances do casal e a necessidade de tratamento devem ser consideradas. Em especial, nos casais em que a mulher tem 35 anos ou mais, o prazo para iniciar a pesquisa se reduz para 6 meses de tentativas de concepção sem sucesso. Há estudos mostrando que nos casais com infertilidade sem causa aparente, em que a mulher tem idade superior a 30 anos, a probabilidade de gestação cai 9% para cada ano que passa. A taxa de gestação cai 2% a cada mês adicional, quando a infertilidade do casal persiste após três anos e meio.

Por ser a infertilidade um assunto muito pessoal e particular, muitos casais não compartilham esta experiência abertamente com seus familiares e amigos. A infertilidade pode ser uma experiência devastadora, podendo alterar todos os aspectos da vida de uma pessoa. A autoestima, os sonhos para o futuro e as relações com outras pessoas podem ser afetadas. Como resultado, muitos casais sofrem intensamente e sentem-se sós, quando na realidade não estão. O diagnóstico de infertilidade não significa a impossibilidade de ter filhos. Pode significar um desafio, que pode ser vencido mais facilmente com ajuda de um tratamento médico.

Os tratamentos atuais oferecem boas taxas de sucesso, e cerca de três em cada quatro mulheres engravidarão com a adequada orientação terapêutica. Contrário à crença popular, os serviços de Medicina Reprodutiva, mesmo os com “alta tecnologia”, nem sempre são caros. A maioria dos casais consegue engravidar mediante procedimentos médicos estabelecidos e não mais considerados experimentais. A produção de novos medicamentos, a microcirurgia e técnicas de reprodução assistida (TRA), fazem com que a gravidez seja possível para a maioria dos casais que buscam tratamento.

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