Reprodução Assistida pode salvar outras vidas

Publicado 12 de julho de 2017 por Equipe Fertility Medical Group. Atualizado 00:41.

Avanço das técnicas de seleção de embriões geram bebês 100% compatíveis com quem precisa de transplante

O avanço da Fertilização in Vitro fez com que ela ultrapassasse apenas o tratamento de casais com dificuldades para gerar um filho. Associada às técnicas de seleção de embriões, é possível também salvar outras vidas. Quem faz essa afirmação é o Dr. Edson Borges Jr., diretor científico do Fertility Medical Group, uma das mais conceituadas clínicas especializadas em reprodução assistida.
Um exemplo recente é o da família Oliveira. Em 2015, o casal, que já tinha a filha Giovana, pensava em dar a ela um irmãozinho. Ocorre que ela sofria de um caso grave de Anemia Falsiforme, que dificultava sua circulação e a obrigava a constantes transfusões de sangue. Para salvar sua vida, necessitava de um transplante de medula óssea.
As dificuldades em se encontrar um doador compatível são conhecidas por todos. Mesmo entre irmãos, gerados naturalmente, as chances são de apenas 18%. Foi quando o casal decidiu que o segundo filho seria resultado de uma Fertilização in Vitro, associada às técnicas de seleção de embriões.
Essas técnicas permitem uma ampla análise genética de cada embrião gerado em laboratório, permitindo que se escolha e se implante na mãe aqueles que forem 100% compatíveis com quem necessita do transplante.
E foi assim que Juliana Santana de Oliveira teve Mateus, que, além de satisfazer o desejo do casal de ter mais um filho, veio para salvar a vida da irmã. Logo após seu nascimento, células tronco foram retiradas do cordão umbilical e transplantadas em Giovana. Depois, ela precisou ainda fazer quimioterapia.
Hoje, com a menina totalmente curada e um filho que nasceu sadio, o casal sorri feliz. Isso só foi possível com o avanço das técnicas de Reprodução Assistida, que a cada dia ajudam a tornar as famílias mais felizes.
“As técnicas de reprodução assistida atingem uma nova era, com a possibilidade de, além de ajudar casais inférteis, propiciar a seleção embrionária para o tratamento de doenças familiares”, explica Dr. Edson.

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