Fertility Medical Group é contemplado por programa da FAPESP

Publicado 13 de janeiro de 2017 por Equipe Fertility Medical Group. Atualizado 00:45.

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) anunciou, no final de Novembro de 2016, os quarenta projetos de pesquisa selecionados para o Programa de Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), a serem desenvolvidos por pesquisadores de empresas do Estado de São Paulo.
Concebido em 1997, para estimular a inovação em micro e pequenas empresas paulistas, o PIPE já apoiou 1572 projetos. O Fertility Medical Group foi um dos contemplados deste ano, com o projeto: “MicroRNAs circulantes como marcadores moleculares preditivos de resposta ao estimulo ovariano controlado”.
Não é a primeira vez que o Fertility Medical Group é beneficiado com um incentivo PIPE. Em 2013 a pesquisa: “Proteoma em células do cumulus: identificação de biomarcadores de sucesso para técnicas de Reprodução Humana Assistida” foi financiada pela FAPESP.
Para o projeto, contemplado este ano, pesquisadores do Fertility Medical Group irão utilizar uma técnica inovadora para prever a reposta individual das pacientes ao estímulo ovariano controlado – a detecção de microRNAs no sangue.
“Esperamos identificar um perfil de microRNAs característico do tipo de resposta ao estímulo ovariano, que é medido pelo número de óvulos recuperados durante o tratamento. Sendo assim, poderemos no futuro predizer tanto a baixa resposta à estimulação quanto o hiperestímulo, ou seja, a resposta exacerbada aos hormônios utilizados”, diz Amanda Setti, pesquisadora do Fertility.
O estudo terá início no começo de 2017 e para tal serão coletadas 45 amostras de sangue de pacientes submetidas ao estímulo ovariano controlado para realização de tratamento de reprodução assistida.
As amostras serão coletadas de pacientes com baixa, média e alta resposta. MicroRNAs, que são pequenas moléculas de RNA, e podem ser detectados em diversos fluidos corpóreos, serão extraídos das amostras e identificados. Espera-se que exista uma diferença na presença e quantidade de determinados microRNAs dependendo do tipo de reposta ao estímulo.
Dr. Edson Borges Jr., diretor do Fertility Medical Group e coordenador do estudo, está otimista e diz: ”A pesquisa é bastante promissora, e caso encontremos microRNAs que caracterizem o tipo de reposta da pacientes aos hormônios, poderemos no futuro personalizar o tratamento de fertilidade, diminuir o cancelamento de ciclos e eventuais complicações clínicas derivadas do hiperestímulo.”

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