Novembro Azul


 

Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), estimativas mostram que 1 em cada aproximadamente 10 homens poderão desenvolver câncer de próstata.
Os especialistas alertam que o diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de cura. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) são estimados cerca de 65.840 mil casos novos casos da doença para 2022. Esse valor corresponde a um risco estimado de 62,95 casos novos a cada 100 mil homens.

 

Quais são os sintomas do câncer de próstata?

A próstata é um órgão integrante do aparelho reprodutor masculino situado na região pélvica e responsável pela produção de parte do sêmen (esperma). Normalmente de pequeno volume e situada logo abaixo da bexiga, seu tamanho pode variar com a idade. Em homens mais jovens, tem aproximadamente o tamanho de uma noz, mas pode ser muito maior em homens mais velhos.

A lesão (tumor maligno) se desenvolve preferencialmente em indivíduos acima dos 50 anos, sendo que mais da metade dos casos diagnosticados ocorre na faixa etária de 65 anos ou mais. A maioria dos tumores progride lentamente ao longo de anos – por vezes décadas – de modo que boa parte dos pacientes convive com a doença por muito tempo antes de apresentar sintomas. Ou seja, na imensa maioria das vezes, o câncer de próstata é assintomático.

 

Quais são os principais fatores de risco? 

– Histórico familiar de câncer de próstata: pai, irmão e tio;
– Raça: homens negros sofrem maior incidência deste tipo de câncer;
– Obesidade.

 

Prevenção e tratamento: 

A única forma de garantir a cura do câncer de próstata é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou 50 anos sem estes fatores, devem ir ao urologista para conversar sobre o exame de toque retal, que permite ao médico avaliar alterações da glândula, como endurecimento e presença de nódulos suspeitos, e sobre o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico).
Cerca de 20% dos pacientes com câncer de próstata são diagnosticados somente pela alteração no toque retal. Outros exames poderão ser solicitados se houver suspeita de câncer de próstata, como as biópsias, que retiram fragmentos da próstata para análise, guiadas pelo ultrassom transretal.

A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se houver progressão da mesma.

 

Para prevenir é preciso conhecer! #MinhaSaúdeNoAzul

 

Fonte de dados: Sociedade Brasileira de Urologia

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