Técnicas de reprodução humana auxiliam casais homoafetivos

Publicado 7 de agosto de 2018 por Equipe Fertility Medical Group. Atualizado 00:31.

“Se o casal homoafetivo for do sexo feminino, pode se beneficiar das duas técnicas. A inseminação intrauterina é um processo mais simples. Uma das parceiras faz uso de medicamentos para estimulação ovariana e ultrassonografias para monitorar o crescimento folicular, ou seja, a produção de óvulos. Na melhor época, o sêmen é implantado no útero, para que ocorra a fecundação. Nesse caso, a chance de engravidar varia de 15% a 18% em cada procedimento”, explica Dr. Edson Borges Jr., especialista em reprodução humana.
Já a fertilização in vitro (FIV) é um tratamento um pouco mais elaborado. Da mesma forma que a inseminação artificial, a mulher faz uso de medicamentos para estimular a produção de óvulos e ultrassonografias.
A diferença está no fato de esses óvulos serem retirados do útero (sem corte ou dor) e fecundados em laboratório. Quando se tornam embriões, são implantados no útero da mulher. A quantidade depende da idade da mulher, explica Borges.
Nos dois casos, os espermatozoides devem ser escolhidos em um Banco de Sêmen. Se a opção for pela inseminação, uma das parceiras terá seu óvulo fecundado. Na FIV, o óvulo fecundado de uma pode ser implantado na outra. Desta forma, as duas participam do processo.
De acordo com dr. Edson, ainda existe o recurso as Cessão Temporária de Útero conhecida “barriga de aluguel” nos casos em que não existe a condição de nenhuma das envolvidas em gestar. Vale lembrar que O Conselho Federal de Medicina (CFM) também estabelece normas para esse procedimento.
“Se o casal homoafetivo for do sexo masculino, a única possibilidade de ter um filho biológico é a fertilização in vitro e os óvulos devem ser doados e implantados em uma mulher, seguindo as mesmas regras estabelecidas pelo CFM”, finaliza o especialista.

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